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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Irpe e Revista Enquete divulgam dados sobre a aprovação do governo Confúcio Moura

A Revista Enquete divulgou nesta semana, através da Agência Vanguarda, a aprovação do Governo de Rondônia, Confúcio Moura. Foram apresentados dados de três pesquisas – setembro de 2013, dezembro de 2013 e janeiro de 2014.
Segundo os dados das pesquisas, a popularidade do governador esteve em queda até janeiro. 44,5% da população o considera “ruim” ou “péssimo”. Apenas 13,3% o considera “bom” ou “ótimo”. 42,2% avaliou como “regular” o desempenho do governador.
Entre setembro e dezembro de 2013, a aprovação do governo caiu 4,1 pontos percentuais – de 19,3 para 15,2. Entre dezembro e janeiro caiu mais 1,9 pontos, chegando a 13,3%. Já a rejeição é inversamente proporcional. Desde setembro de 2013, até janeiro de 2014, a rejeição subiu 2,9 pontos percentuais – de 41,6 para 44,5 pontos.
A ultima pesquisa (janeiro de 2014) foi devidamente registrada, conforme manda a legislação eleitoral - Foram ouvidos 1920 eleitores em 17 municípios de Rondônia nos dias 15 a 20 de janeiro de 2014.
A pesquisa foi registrada no TSE sob o protocolo RO-00002/2014. A margem de erro é de 02 pontos percentuais para mais ou para menos. O intervalo de confiança é de 95%.
Janeiro/2014
Ruim e péssimo
44,5
Regular
42,2
Ótimo e bom
13,3

Comparativo das ultimas três pesquisas

Set de 2013
Dez de 2013
Jan de 2014
Ótimo e bom
19,3
15,2
13,3
Regular
39,1
41,5
42,2
Ruim e péssimo
41,6
43,3
44,5


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Pedido formal de desculpas à Geneci Salete Pires Bueno

Eu, Dejanir Luiz Haverroth, jornalista em Rondônia, no cumprimento de acordo judicial, venho, através deste, pedir desculpas formal à Senhora Geneci Salete Pires Bueno por tê-la ofendido, tanto pessoa física quanto jurídica (leia-se BUENO TUR), em rede social (facebook). Como pessoa física a ofensa se deu ao chamar seu filho Hevert Bueno de “filho da puta”, e a ofensa jurídica ao afirmar que a Bueno Tur teria “falcatruas em licitações públicas”. Compreendo que a palavra “Filho da puta”, pelo seu uso em nossa língua, não tem sentido literal, mas subjetivo. Portanto não houve a intenção de ofender a pessoa de Dona Geneci. Quanto à pessoa jurídica (Bueno Tur) reconheço que a empresa tem legítimos direitos de concorrer a licitações públicas em qualquer município, e desconheço “falcatruas” em licitações cometida por ela.

Vilhena, 21/02/2014 - Dejanir Luiz Haverrth

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Urgente - Médicos contaminados por lesmas em Rondônia

Confuso e Mou-ro - Foto: tudorondonia.com.br
Os médicos "Confuso" e "Mau-ro Zumbif" (governador de RO e prefeito de PVH, respectivamente), do programa “médicos na política”, foram acometidos de uma doença grave chamada “Lerdeza”, transmitida por lesmas - uma praga que se entranhou na prefeitura, no palácio do governo, nas secretarias regionais, nas secretarias de administração, na saúde, na educação e na assessoria direta dos médicos. 

Em ambos os casos a situação é deplorável. A população de Rondônia continua a fazer correntes e ações de fé pela melhora dos moribundos: padres rezam missas, pastores fazem campanhas de oração, empresários contam dinheiro, homossexuais fazem parada gay, funcionários públicos fazem greves e carnaval, colunistas escrevem besteiras, enfim... todos mobilizados para ajudarem na causa.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Eu e Vilhena - um caso de amor

A cidade de Vilhena nasceu no mesmo ano em que eu nasci, 1968. Nos encontramos 20 anos depois, em 1988. De lá pra cá, nunca mais nos separamos. Completamos 26 anos juntos no ultimo dia 04/02.
Vilhena, não sei se sou teu ou se és minha. Mas sei que é muito bom te-la em minha vida.

(Foto publicada por Ines Moretti com o título:  - Vilhena -1968 no começo de tudo)


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

O PMDB e as eleições de 2014

Anatomia Política – Ji-paraná, 07/02/2014

A suposta desistência de Confúcio Moura do pleito deste ano pode ser uma estratégia para tira-lo dos holofotes da mídia negativa até que ele ganhe um fôlego. Se for isso, pode ser um “tiro no pé” dado por seus marqueteiros. O mais provável é que aconteça uma debandagem geral de seus possíveis aliados.

A dissimulação é uma das características de Confúcio. Ele sabe o que quer, mas procura confundir seus adversários usando uma velha tática militar: a “contrainformação”. Esse também é um conselho milenar, retirado do livro “A arte da guerra”, de Sun Tzu. “Toda guerra se baseia no engano. Disponha de sinais para despistar o inimigo...”. Confúcio pode mesmo estar fingindo para dissimular. Finge até ter estratégia.

Quem espalhou a notícia de que Confúcio renunciaria é o deputado Amir Lando. Talvez ele queira repetir o vexame de 2002, quando era o presidente do partido em Rondônia e renunciou a candidatura ao governo e apoiou o PP, de Natanael Silva. Foi, talvez, a pior burrada que ele fez. Depois daquela tragédia ele nunca mais ganhou eleição. Assumiu uma vaga na Câmara Federal com pífios oito mil votos graças ao afastamento de Natan Donadon.

O histórico do PMDB no poder em Rondônia desanima qualquer filiado. Confúcio loteou o governo com seus adversários e deixou os companheiros com as migalhas que caiam da mesa.  Expedido, que agora é candidato ao governo (mesmos se não fosse, jamais apoiaria Confúcio nesse pleito) comeu à mesa com o governador e nomeou seus aliados para cargos importantes e assessorias polpudas. Além do contrato de R$ 57 milhões com sua empresa de vigilantes.

Se Confúcio jogar a toalha, resta apenas um nome no partido para concorrer com chances de ganhar. Trata-se da deputada federal Marinha Raupp. Pessoas próximas a ela garantem que Marinha repele a ideia. A família Raupp, embora “dona” do PMDB de Rondônia, conseguiu sair ilesa desse mandato desastroso do governo Confúcio. Não acho que seria uma boa ideia colocar Marinha no “olho do furacão”. 

A última cartada do PMDB e de Confúcio para uma candidatura viável a governo em 2014 é segurar o PT oferecendo a vaga de vice. Nenhum dos outros partidos que buscam essa vaga (PSB e PDT) agrega mais. O PT soma nos 52 municípios e poderá usar os investimentos do Governo Federal no Estado como argumento de campanha.

A vaga de vice do PMDB, para os Gorgacz, não foi uma boa escolha em 2010 e será pior agora. Os Gurgacz não estão bem na maioria dos municípios. Com exceção de Ji-paraná, a casa deles. Além disso, terão uma oposição ferrenha de taxistas, moto-taxistas, funcionários e muitos usuários do DETRAN. Esses certamente debandarão para o Expedito ou para o PT.    

O PSB, de Mauro Nazif, apelidado “Prefeito Zumbi” não soma a ponto de merecer uma vaga de vice no PMDB. No maior colégio eleitoral do Estado, Porto Velho, o PSB está em vertiginosa decadência por conta da administração vexatória de Nazif. Assim como os Gurgacz, o PSB só vai somar mesmo em Ji-paraná, onde o prefeito Jesualdo Pires faz um bom trabalho. Julio Olivar, ex PCdoB e ex PMDB, agora PSB, vai lutar até o ultimo round para ser o vice de Confúcio. Se depender do governador, já é!


Dejanir Haverroth

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Quem disse que novela da Globo não ensina?

Ontem eu assisti o final de uma novela, coisa que não faço há tempos. Comecei a ver essa belíssima obra, “Amor à vida”, há pouco mais de um mês. A princípio assisti para fins de estudar comportamentos, depois me afeiçoei pelas histórias de cada personagem. Cresço sempre que vejo bons filmes, boa música ou livros. Tento resistir à TV, mas sou seduzido de vez em quando. Não tenho vergonha de admitir: também cresço sempre que vejo uma boa novela.

Tenho visto críticas a novela “Amor à vida” nas redes sociais e outros veículos eletrônicos, por isso resolvi fazer um breve texto para mostrar contrapontos aos comentários negativos que li. Quero deixar claro que respeito opiniões de pessoas com mapas mentais diferentes do meu. Sei das limitações impostas pelas religiões ou outros valores ou paradigmas. 

Para entendermos a importância dessa obra, temos que entender o título: “Amor à vida”. O maior mandamento de todos é AMAR. Seja “Eros”, “filos” ou “ágape”, o amor é o único caminho para a felicidade plena. Pode-se ter todos os dons humanos e divinos, sem o amor de nada valem (bíblico). A novela conseguiu transmitir isso.

Vimos ali diversas histórias parecidas com as que vemos todos os dias no nosso convívio - homens, mulheres, heteros, gays, caretas, descolados, egoístas, altruístas, diferentes religiões, pessoas que cometem erros, outros com limitações físicas ou mentais. Nada do que se viu deveria ser censurado pelos telespectadores. No mínimo serviu para ampliar o “mapa” mental de quem assistiu, e aumentar a tolerância às diferenças. Aliás, vimos nessa novela, principalmente, a tolerância e o perdão.

Poucas pessoas sabem (se sabem não admitem) que o perdão é a maior demonstração de força, inteligência e superioridade que um humano pode demonstrar em sua vida. É também o maior remédio que existe para a saúde emocional, que influencia na prevenção de doenças cardíacas, canceres e outros males físicos e psíquicos. 

Nunca sabemos quando vamos ver nossos entes pela última vez, mesmo assim esquecemos o abraço, uma palavra de ânimo, um “eu te amo”. A cena que mais me emocionou foi quando os personagens “Felix” e seu pai “Cesar” sentaram-se à beira do mar e fizeram declaração de amor. Alguém conseguiu conter o choro? Naquele momento lembrei-me de meu pai.

Quando o “velho” se foi, em 14 /02/2013, faziam 50 dias que não nos víamos nem nos falávamos. Tivemos um breve desentendimento, por questões banais. Eu queria ter podido resolver isso antes de sua partida, mas eu esqueci que ele não era eterno. As vezes pensamos que as pessoas queridas nunca morrem e sempre somos surpreendidos com uma viagem sem despedidas. Pior ainda, sem perdão.

Eu e meu pai raramente conversamos sobre nossos sentimentos, emoções. Não o culpo. Ele apenas transmitiu o que aprendeu. Um “eu te amo” eu nunca disse a ele e nem ouvi dele. Tenho dificuldade até hoje de declarar amor a alguém, até aos meus filhos. Mas um dia vou conseguir. Estou buscando me melhorar como indivíduo e no convívio com os meus, estendendo isso aos ambientes sociais e profissionais.

Nenhuma lição dessa novela (muito bem escrita) deve ser ignorada, mas sim estudada com sabedoria e mente aberta. Estamos inaugurando a era da espiritualidade, e quem ignorar lições como estas vai carecer da tolerância e do perdão dos mais evoluídos. (ps: “espiritualidade” não é “religiosidade”. A espiritualidade amplia o entendimento, a religião, nem sempre).

Dejanir (Brasileiro da Silva) Haverroth