Sobrou uma árvore que "Machadinho" não deu conta

A cidade chama-se Machadinho do Oeste e situa-se ao Nordeste de Rondônia, divisa com Mato Grosso e Amazônia. A árvore da foto é uma castanheira (Bertholletia excelsa Kunth. Família: Lecythidaceae), e se localiza as margens da RO 133, a 5 km da cidade. A árvore mede 220 centímetros de diâmetro e cerca de 660 centímetros de circunferência.

Machadinho é uma das cidades monitoradas pelo IBAMA na operação Arco de Fogo, por ser uma das regiões que mais desmatam no Brasil. Não sou contra o uso econômico dos recursos naturais da Amazônia. Acho que há um exagero de ambos os lados - dos ecologistas e dos fazendeiros e madeireiros. Concordo com o uso sustentável da floresta e considero o homem parte integrante do meio – por um lado precisa preservar a floresta e por outro lado ele precisa sobreviver. Nossa espécie é inteligente e vai aprender a conviver bem com o meio ambiente.

Porque a Castanheira está em pé? Eu tenho uma teoria: Ela está em pé porque a cidade chama-se Machadinho e não serrotinho ou motosserrinha. Machadinho não derruba uma árvore com 220 centímetros de diâmetro e cerca de 650 centímetros de circunferência.

Cédulas de identidade, estradas e o direito de ir e vir

A mais de 10 anos a população de Rondônia reclama da morosidade da Secretaria de Segurança Pública (SSP/RO) na hora de emitir cédulas de identidade. Muitos esperam até dois anos. Verdade. Dois anos!! (leia também no blog dejahave.blogspot.com)

É fato que o ex-governador Ivo Cassol, que ficou no mandato por oito anos, não tinha interesse em investir na melhoria dos serviços aos cidadãos. Afinal, para que identidade se haviam estradas para ir e vir? Estrada era tudo. Para que educação se haviam estradas? Para que saúde se haviam estradas? Para que dinheiro, poesia, romance, alimento, sexo... se haviam estradas para andar? Afinal, a melhor coisa que o homem inventou depois da roda, foram as estradas.

Cassol é um doido, mas a SSP/RO também é uma piada. Como podemos confiar em uma instituição que não consegue cumprir seu mais simples papel - emitir carteira de identidade para a população? Estranho esse negócio... ao invés da polícia pedir identidade ao cidadão, é o cidadão que implora por identidade à polícia. Resultado: polícia não entrega, cidadão não apresenta.

O resto do Brasil deve duvidar dessa informação. Veja o exemplo do Estado vizinho, o Mato Grosso. Pessoas de Vilhena vão até a cidade de Comodoro/MT, a 100 km, e conseguem uma cédula de identidade em 15 dias. São duas viagens, vejamos.... R$ 10 para ir, R$ 10 para voltar, duas vezes... mais um pastel e um suco de graviola cada viagem, R$ 10,00... humm... total: R$ 50,00, 15 dias e a identidade na mão. Detalhe... esse é o valor do taxi lotação, mais conforto e rapidez, e do lanche da rodoviária.

Em Rondônia para se conseguir tirar o documento esse valor sobe para R$ 100, no mínimo, entre telefonemas, transporte para ir até a delegacia, remédio para dor de cabeça e azia durante dois anos. Sem contar as consultas ao psicólogo. Muitas pessoas precisaram sentar no divã para superar o “TRAUMA DA IDENTIDADE”.

Laboratório de jornalismo continua encaixotado na UNIR

Apenas R$ 500 mil, uma merreca, custou o laboratório de jornalismo do campus de Vilhena, da Unir. Foi comprado com recurso federal a cerca de três anos, resultado de um trabalho político dos alunos da 1ª turma junto ao Deputado Federal da região. É como um sapato que compramos na promoção e guardamos no armário, sem retirar da caixa. Nada de mais.

Chega de passar a mão na cabeça dessa universidade só porque ela fornece diploma superior sem que o aluno tenha que pagar a mensalidade. Especialmente no curso de jornalismo, a Unir é um exemplo de instituição pública brasileira no sentido mais pejorativo – lenta, burocrática, apega a teorias de organização sem objetividade, inoperante, ineficiente e incompetente.

A primeira turma só colou grau 7 anos e 4 meses depois do início, sob forte pressão dos alunos. Isso graças ao esforço dos alunos que “forçaram a barra” para que o curso acontecesse. Pelo menos cinco deles jubilaram por falta de interesse de alguns professores. Certa ocasião o campus de Vilhena foi fechado por três dias pelos alunos em ato de manifesto contra o desrespeito com que vinha sendo tratado o curso pela instituição. Portas foram trancadas, pneus foram queimados e a mídia de todo o Estado mostrou. Pouca coisa mudou.

Pobres alunos, que entram na Unir para fazerem jornalismo e acreditam que sairão jornalistas. Vão precisar ralar muito depois de formados se quiseram aprender, a não ser que consigam um estágio em algum veículo durante o curso. Não é por falta de recursos tecnológicos. É por pura má vontade de professores e administradores da universidade. Os equipamentos adquiridos estão se tornando obsoletos antes mesmo de serem utilizados. Câmeras filmadoras que custaram quase R$ 10 mil hoje podem ser encontradas por R$ 2 mil. Computadores hoje ultrapassados, que custaram absurdos ainda se encontram nas caixas. A alegação é a falta de espaço físico para a instalação do laboratório. Eles querem outros R$ 500 mil.

Professores ainda utilizam antigos recursos didáticos que consiste em observar jornais, textos, vídeos e outros produtos jornalísticos e tecer críticas. Quem faz jornalismo na Unir sabe que isso é verdade. Eles criticam o que nem sequer sabem produzir. Muitos professores de jornalismo nunca trabalharam em veículos de imprensa e nem sabem como entram ou saem de uma redação. Sabem somente criticar os veículos que sobrevivem graças aos esforços e aos sonhos de profissionais forjados no batente.

Que tipo de profissional poderá ser formado por esse tipo de instituição? Sairão bacharéis que sabem criticar tudo, mas não conseguem produzir nada. Não se devem iludir alunos. Eles precisam saber que, em todos os segmentos, só valem os resultados. 

Vídeo para lembrar um fato histórico

Garimpando na internet em busca de alguma relíquia perdida de minha memória, encontrei esse vídeo que me fez ter múltiplos orgasmos na alma, na ocasião em que foi exibido no Jornal Nacional, da globo, em 1994. Nunca vi, e talvez jamais veja, em minha vida a rede globo dizer tantas verdades sobre ela própria, no texto escrito por Leonel Brizola e lido no ar por Cid Moreira.

These foibles of Americans ...

Atendendo a pedidos (foram 8 recados insistentes), republico em inglês o texto "Essas manias de americanos..."
A tradução é do google tradutor. Ainda bem que não precisamos tomar shaks para utilizar esses recursos da web. 

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I and half the population of the world we are being besieged by food vendors in dust and other junk food invented by North Americans. I might even fall for it, as thousands of Brazilians have fallen, but I promise to endure much.

Although these super salespeople trained to sell health claim, these products resemble Coke, snacks "X-anything, hot dogs and many other evils deployed by the Americans in Brazil. I even remember the pests of crops, pesticides, movies, whatever ... all this rubbish dumped in Brazil and that influences our habits, tastes, economics, etc..

It is rather strange exchange our rich and delicious teas and culinary shaks produced by a nation that has one of the worst eating habits, whose population is obese and sick. And the price? Nonsense! It has one of these companies selling aloe vera juice. Health is only one argument. Their business is our money. They need to generate revenue to continue their imperialist project.

I will not continue, but there are plenty of arguments. It's because I will not be understood by most Brazilians as "containers". If all of these things are sold in Brazil is because we buy. Well done to us, suckers.

Governo se contamina com caramujos

Essa é do amigo Jeff.

Jeff Canguru*

O Governo de Rondônia está contaminado com a doença do caramujo africano. A doença é grave, chama-se “lerdeza”, e põe em risco todos os órgãos vitais da máquina administrativa. Especialistas buscam a cura para o mal. Segundo o diagnóstico, a cabeça funciona bem e o pulso ainda pulsa, mas o Estado está debilitado, sem anticorpos, anêmico e cheio de parasitas.
A população de todas as regiões de Rondônia torce pela melhora: padres rezam missas, pastores fazem campanhas de oração, empresários contam dinheiro, homossexuais fazem paradas gays, funcionários públicos cruzam os braços, colunistas escrevem besteiras, enfim... todos mobilizados para ajudarem na cura.
Mas, segundo todos os tarôs, bolas de cristais e mães Dinas, a solução está no mar. Como? No pré-sal? Não! No sal! É só jogar sal que derrete os caramujos e a doença vai embora. Tem caramujos por toda a parte - nas secretarias regionais, na secretaria de administração, na saúde, na educação e na assessoria direta do governador. Talvez um tsunami resolvesse o problema. Já pensou Rondônia inundada com água salgada? Não sobraria sequer uma lesma dentro dos caracóis.
Outra solução poderia resolver de uma vez por todas essa doença chamada lerdeza. Se as usinas do Jirau e de Santo Antônio estivessem operando, poderia ser feito, por alguns minutos, um tratamento de choque nesse governo. Como diria Gaúcho da Fronteira, “Mas tu tem que levar choque, ficar grudado nos fios”.

Lagoa Azul - Paraíso perdido

Cerca de 70% da população de Vilhena não conhece essa maravilha e 20% nem sequer ouviu falar.

Leia esse breve texto sobre a Lagoa Azul de Vilhena/Rondônia. Já publiquei alguma coisa em outras mídias e no Orkut e resolvi falar dela aqui, no blog.

Trata-se de uma lagoa paradisíaca, com cerca de 130 mil metros quadrados de águas cristalinas que surge como um oásis em meio a grandes lavouras de soja, 35 km ao norte de Vilhena.

Acreditem! a Lagoa Azul existe bem na divisa entre duas propriedades rurais. Um pequeno, com área em torno de 40 alqueires, e um latifundiário. O conflito dura 30 anos o INCRA ainda não deu a documentação para o pequeno, que possui apenas uma carta de posse.

As fotos são de meus filhos: Acima Ruth e abaixo Tuannhy e Paulo.





Conforme sugestão de um leitor, segue um "mapa da mina". rsrsrsrs

Ilustre visita, altos papos

Recebemos na manhã deste sábado em nossa casa o simpático pároco de Vilhena, Padre Renato Caron. Ele veio trazer as bênçãos de Deus ao Hotel Portinari e nos aproveitamos de sua companhia. Além das orações e conselhos, Renato tocou violão e nos fez companhia no chimarrão.

Entre uma conversa e outra, o padre filósofo falou da estrutura social moderna. Segundo ele, a sociedade continua apoiada em um tripé de três “P”, mas não mais como antigamente. “Os três “P” em que a sociedade se apoiava era o Pai, o Padre (ou Pastor) e o Professor. Agora em que as instituições essenciais enfraqueceram, a sociedade se apóia em outros três “P”: O Prefeito, o Promotor e a Polícia”.

Padre Renato é compositor e fez uma canção muito bonita sobre a cidade de Vilhena (Vi llena de amor e paz).Embora a letra seja em português, o título e o trecho da música que se refere ao título é em castelhano,cuja tradução é “Vi cheia de amor e paz”. Ele disse que se inspirou nas colônias de peruanos e bolivianos que vivem aqui. “Quando cheguei, antes de saber a origem da palavra Vilhena, deduzi que fosse de origem castelhana: Vi llena (vi cheia). Mesmo depois de saber que se tratava de uma homenagem a alguém com este nome, achei que deveria aproveitar esse recurso de linguagem para expressar o que eu sentia”, comentou.

“Vi llena, vi que eras llena de amor e paz... porque me apaixonei depois que eu te vi...”. assim Padre Renato descreve seu sentimento pela cidade que o acolheu nos últimos cinco anos. Renato Caron tem 42 anos, natural de Três Tilhas, Santa Catarina, é filósofo e pedagogo. 

Veja o vídeo do IRPE

Esse é um vídeo institucional do IRPE, publicado em 2010, ano em que o Instituto Rondoniense de Pesquisa e Estatística completou 12 anos de fundação. O vídeo nem fala de pesquisas eleitorais, carro chefe da empresa e onde mais ganhou mercado. Em Rondônia o IRPE acerta mais que o IBOPE.

Essas manias de americanos...

Eu e metade da população do mundo estamos sendo assediados por vendedores de alimentos em pó e outras “porcarias” inventadas por Norte Americanos. Posso até cair nessa, como milhares de brasileiros já caíram, mas prometo resistir muito.

Embora esses vendedores super treinados dizem vender saúde, esses produtos lembram coca-cola, lanches “X-qualquer coisa”, cachorros quentes e tantos outros males implantados pelos americanos no Brasil. Cheguei a lembrar das pragas de lavouras, dos agrotóxicos, dos filmes, enfim... todo esse lixo despejado no Brasil e que influencia nossos costumes, gostos, economia etc.

Chega a ser estranho trocar nossa deliciosa e rica culinária por chás e shaks produzidos por uma nação que tem um dos piores hábitos alimentares, cuja população é obesa e doente. E o preço? Absurdo! Tem uma dessas empresas que vende suco de babosa. Saúde é só argumento. O negócio deles é nossa grana. Eles precisam gerar receitas para continuar seu projeto imperialista.

Não vou me prolongar, mas não faltam argumentos. É porque não serei compreendido pela maioria dos brasileiros “recipientes”. Se todas essas coisas são vendidas no Brasil, é porque compramos. Bem feito para nós, otários. 

Para começar

Cansei da sobriedade dos sites noticiosos, dos jornais e revistas, das matérias caretas de assessoria. Aderi ao blog. A principal vantagem é não precisar mais entrar no twitter e no Facebook para postar. Coloco minhas idéias no Blog, e vápt! Direto para as redes sociais. Aqui serei eu mesmo. O Dejanir.