Na verdade estive longe não apenas do meu blog, mas da famigerada sociedade apelidada “civilização”. Embrenhei na selva para visitar um velho amigo – um velho índio que conheci em uma de minhas viagens a Machu-Pichu.
Sempre que posso eu visito esse amigo na floresta para bebermos juntos um pouco oaska. Para quem não sabe, essa bebida feita de vegetais da Amazônia é um condutor para outro mundo, onde se pode ver com clareza cada detalhe da física e da química que, movida pelas forcas da divindade, produz cada malécula de vida nesse planeta. Mas a oaska pode nos levar além. Pode nos fazer entender a mente e o coração dos homens. A quão ínfima é a sabedoria do homem diante da sabedoria divina.
Enfim, voltei. Mas com certeza não ficarei por muito tempo, já que a vida é um relampejo. Uma grande viagem me espera, da qual não voltarei mais ao blog e nem a este mundo físico. Não tenho pressa. Pode demorar um minuto ou mais 50 anos. Tanto faz. Porque o tempo de vida é medido pela intensidade em que se vive.
Para quem viajou na seiva das plantas, nas gotas de orvalho, no olho da águia e nos raios de sol, entende que esta vida deve ser melhor aproveitada. Entende que ficar na frente a essa máquina fria interagindo com amigos virtuais, distantes e frios, não é tão interessante. É preciso viver melhor com os amigos de carne e osso, onde se pode sentir no sorriso, no aperto de mão e no abraço, que se está vivo. Sentir nas expressões o feedback do que se fala e se devolve em expressões o que se ouve.
Quando eu sumir novamente, já sabem: Viajei.
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quinta-feira, 28 de abril de 2011
Estive meio ausente de meu blog, mas voltei
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Muito louca essa viagem. gostei. também quero conhecer teu amigo índio e experimentar essa oaska
ResponderExcluirCara... tu é muito louco!!
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