Amadorismo, recalque, maldade gratuita ou torpe ganância?
(Texto publicado na Revista Enquete/edição 03)
Peço licença aos leitores para ser deselegante com alguns colegas mau-caráter. Tolerância tem limite e a minha acabou.
Alguns veículos de imprensa de Vilhena erram todos os dias e muitas vezes prejudicam pessoas e instituições para ganharem alguns trocados a mais. O pior dos erros é o doloso, aquele cometido intencionalmente e por torpe ganância.
Nesta semana o prejudicado foi o IRPE, com uma matéria paga e enviada às redações pela assessoria de Pedrinho Taxista de Cerejeiras. Alguns veículos publicaram a matéria sem ouvir os responsáveis pelo IRPE. Até o fechamento desta edição da Enquete, este jornalista não tinha conseguido publicar a sua versão dos fatos.
As manchetes diziam que o IRPE havia errado em Cerejeiras, desacreditando a empresa, por conta de um arredondamento de dados. Um dos veículo chegou a ofender a honra e a dignidade dos profissionais do instituto e os acusou de cometer crime de falsidade ideológica.
Então vamos à explicação!
Faça o teste:
Use o melhor programa de planilhas disponível em todos os computadores, o Excel:
Digites os números abaixo:
Airton Gomes - 66,46
Pedrinho - 30,38
Não Respondeu - 3,16
Total - 100,00
Agora, peça para o programa arredondar para uma casa após a vírgula:
Resultado:
Airton Gomes - 66,5;
Pedrinho 30,4;
Não Respondeu 3,2
Total - 100,0.
Explicação: a soma continua considerando os números suprimidos no arredondamento. Situações parecidas poderão ser encontradas em muitas planilhas, inclusive desta revista. Propositadamente, o IRPE não corrige esses aparentes erros por entender que o cerreto é deixar exatemente como o computador calculou.
Conclusão: o IRPE não errou, mas a imprensa que publicou matéria crucificando o IRPE, sem ouvir as duas partes interessadas, esta sim errou, e errou feio. CAROS COLEGAS JORNALISTAS, NUNCA PUBLIQUEM UMA MATÉRIA DE APENAS UMA VERSÃO!!
Se alguns ‘colegas’ de imprensa de Vilhena fossem imparciais, éticos, competentes, e tivessem ouvido as duas partes, eu não teria que escrever isto.
Os veículos que publicaram esse material de forma irresponsável são os mesmos que sugam o dinheiro público de Cerejeiras, gerido pela prefeitura, há muitos anos, para falar bem dos prefeitos e manipularem a opinião pública. Essa parceria entre raposas e donos de galinheiro tem trazido retrocesso para o Brasil, e parece que o ciclo vicioso não quer parar nunca. É essa a imprensa que queremos? São esses os governantes que queremos?
Quando passar o período eleitoral vou receber muitos pedidos de desculpas, sempre com aquela velha e esfarrapada justificativa: “Na política vale tudo”. Fica só um recado: a roda gira e quem apanha não esquece!
Por outro lado, tem uns políticos mal orientados por alguns “jornalistas” e outras espécies de “Aspones” que, ao invés de fazer uma boa campanha, colocam seus “pit Bull’s” para atacar profissionais que levam seus trabalhos a sério. Porque tenho que “apanhar”? Só porque não sou lacaio e não aceito propina em troca de trabalho sujo?
Se esse é o preço de ser independente e não querer ficar “latindo” em volta das mesas pedindo migalhas, eu pago! Fiquem tranquilos, seus prostitutos, eu não vou disputar as migalhas com vocês. Quando a campanha terminar, com certeza vocês não poderão me chamar desses quatro adjetivos: corrupto, preguiçoso, burro ou incompetente.
Dejanir Luiz Haverroth
44 anos, Bacharel em jornalismo, autodidata em estatística, pós-graduado em Ciências Políticas, pós-graduando em Jornalismo Político e pós-graduando em Assessoria de Imprensa. Mora em Rondônia há 24 anos, fundou, há 14 anos, a empresa Comunicare Organizações Ltda. Foi militar por quase oito anos, atuou por 12 anos em sala de aula como professor do ensino fundamental. Tem imagem e honra para defender.
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