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segunda-feira, 19 de maio de 2014

Anatomia Política - 19 de maio de 2014

Publicado na Edição 17, da Revista Enquete
Dia 21/05 nas bancas

Convenções - Se aproxima o mês das convenções eleitorais, onde serão definidos os nomes para a disputa de Presidente da República, Governos estaduais, Senadores, Deputados Federais e Estaduais. Esse é o período das articulações e conchavos que precede o período eleitoral e que podem mudar o rumo do país e dos Estados. Mais da metade da população sequer imagina o que acontece nos bastidores da política nessa época.
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Jogo do poder – Chega a ser cruel o que vemos em épocas de convenções. As perseguições dos poderosos se comparam à guerra fria, travada pelos Estados Unidos (direita) e Rússia (esquerda) durante os 40 anos pós-segunda guerra. E neste ano de 2014 com mais ênfase. No cenário nacional, a “direita” tenta derrubar a esquerda. Em Rondônia a esquerda é quem se articula e ameaça assumir o governo.
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Rasteira - A “conquista” da lua, feito americano até hoje questionado por alguns estudiosos, foi a principal arma dos Estados Unidos na Guerra Fria. Diferente dos americanos, que buscavam nas grades conquistas a formula da vitória, a “direita” brasileira rasteja e busca nos golpes baixos derrubar seus opositores. Tanto em âmbito Nacional quanto Estadual. 
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Em Rondônia - o PMDB luta com todas as armas impedir a candidatura própria do PT ao governo. Raupp e Confúcio temem que o crescimento de Padre Ton  ameace a reeleição de Confúcio. Eles querem ganhar por “WO”. Com a incerteza de Expedito Junior e Padre Ton fora do páreo não sobra mais ninguém e torna-se real a possibilidade de reeleger Confúcio.
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Poderosos – Ao analisar o histórico político de Confúcio, percebe-se que ele provou, diversas vezes, que deve ser mais temido do que amado. Só nesses três anos de governo ele arrebentou com todos os que ousaram sonhar com o palácio Getúlio Vargas. Para isso usou todas as suas armas – Polícia, Ministério Público, justiça e a famigerada mídia.
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Vítimas – dentre as “vítimas” de Confúcio estão dois presidentes da Assembleia Legislativa (ALE), e o prefeito de Ouro Preto, Alex Testoni. O caso de Testoni, em particular, merece um destaque, apesar de ter passado quase despercebido pela mídia. Uma operação da Polícia Civil, no dia 26 de fevereiro deste ano, em Ouro Preto, foi só um aviso de Confúcio ao prefeito Alex.
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Amiguinho – um detalhe importante é o fato de Alex e Confúcio serem “amiguinhos”. Alex é fornecedor de combustíveis ao DER e suposto “sócio” de Lucio Mosquini, ex-diretor do DER, em empresas que estariam prestando serviço ao Estado. Na política não há escrúpulos, e Confúcio joga com todas as peças no tabuleiro da política.
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Contra o feiticeiro – há muito sujeira sob as águas tranquilas desse governo. Apesar das denúncias do Presidente da Assembleia, Hermínio Coelho, e de alguns veículos de mídia, nenhum estilhaço atingiu diretamente a “casa” do Governador e tudo parece perfeito. Mas é possível ouvir vozes nos porões e presságios anunciam a chegada de tempos tenebrosos.
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Vice do Expedito – o Deputado Neodi Carlos está percorrendo o Estado em companhia de Expedito Junior, anunciando sua parceria na candidatura a Governo de Rondônia. Mas há surpresas a vista. É bem provável que o partido de Neodi nem sequer se coligue com Expedito. A noticia vem da Zona da Mata. Aguardem.
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Incógnita – o grupo de pessoas e partidos fãs de Expedito vivem muitas e terríveis dúvidas. Expedito será mesmo candidato? Se for candidato sob liminar, o povo vai votar nele? Se as coisas mudarem no meio de uma campanha, quem sai prejudicado?  E ao Senado, Moreira Mendes poderá se candidatar? Se for candidato, terá chance de eleger ao Senado?
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Calangos – vejo os aliados de Expedito como calangos tentando atravessar uma rodovia. Mesmo estado bem perto da outra margem, na dúvida do que os espera, podem recuar em disparada. Resta saber para onde eles vão quando retrocederem. Se forem calangos, voltam de onde vieram, porque já conhecem o caminho. Se não forem calangos, vão até o fim.
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Mudança – Dentre os eleitores de Rondônia, 60% é o índice de insatisfeitos com seus representantes políticos no Estado, especialmente com os “velhos caciques”. Eles querem mudanças. Novas opções. O político que apresentar propostas alternativas e atrativas poderá cair na graça dos eleitores. Na falta de opção, tudo pode permanecer como está.

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