Coluna publicada nas estréia do site www.vilhetaco.com.br
Antes de qualquer coisa, parabenizo o jornalista Paulo Mendes pela iniciativa de dar sobrevida ao Vilhetaço, que representa parte importante da história da imprensa escrita de Vilhena. A versão on-line, pelo que pude ver no projeto, pretende ser fiel à versão impressa dos anos 80 e 90 – pelo menos na linha editorial.
Abraço fraterno ao amigo jornalista veterano Estanislau Taques, fundador do Vilhetaço nos anos 80, e ao amigo “Breke”, seu fiel escudeiro. A terceira posição é de quem apenas observa. É nesta condição que eu pretendo escrever semanalmente nesta coluna.
Vou observar fatos políticos, analisar e comentar. Mas sem frescura, sem formalidade e sem puxa-saquismo. Também, por questão de ética, não vou revelar informações estratégicas, as quais eu utilizo profissionalmente. Será como “um dedo de prosa”. Sem compromisso. Para início de conversa… Observei o movimento das pré-candidaturas do Conesul, especialmente de Vilhena, às eleições 2014. O balão de ensaio do PSC furou na decolagem. Jacier Dias ao Senado e Marta Moreira ao governo soou como piada nos bastidores da política em Rondônia. É muito peso para um balãozinho de festa infantil. Mas valeu a intenção. O Conesul bem que merecia representantes no Governo e no Senado.
Parece complicado para o Conesul emplacar um Deputado Federal nesta eleição. Tem muito cacique para pouco índio. Com tantos candidatos de casa, os “mixurucos” 90 mil votinhos (8,2% dos eleitores do Estado) vão virar isca para peixe grande. Para ser segura a eleição de um Deputado Federal no Conesul, sem haver preocupação com o numero de candidatos (em uma legenda justa) a região deveria ter pelo menos 110 mil eleitores. Das duas uma: ou diminui o numero de pretensos ou terão que buscar o saldo negativo em outras regiões do Estado.
A corrida para Estadual parece mais tranquila para quem está bem cotado. Um universo para se fazer um Deputado Estadual sem sobressaltos é de 36 mil votos. Só a cidade de Vilhena tem isso e sobra um pouco. O restante do Conesul tem outro tanto desse e mais um pouco. Calcula-se, com base nisso, que a região emplacará, no mínimo, dois deputados estaduais com uma sobra para fazer um terceiro. Mas, como os votos não são distritais, alguns pretensos do Conesul têm bons votos em outras regiões – completando, com tranquilidade, votos suficientes para eleger três representantes na ALE.
Porem… … Outra coisa também pode favorecer mais uma vaga: A legenda de algumas coligações será menor que outras. Assim, algum sortudo pode entrar com um numero pequeno de votos. Neste ano o Conesul pode “entrar de quatro” na ALE (quatro representantes). Essas eleições gerais representam o início das campanhas municipais. Quem melhor se sair agora pode se dar bem em 2016. Claro que não basta ter votos agora. Precisa saber usar a popularidade ganha (ou o mandato) nesse tempo para o tempo futuro. Não terá reeleição em quatro dos cinco municípios do Conesul, portanto não há nomes definidos.
A corrida de 2016 está na marca zero em Vilhena, Colorado, Chupinguaia e Cabixi. Para governo as cartas estão mesmo embaralhadas. Expedito de molho na justiça – ninguém sabe, ao certo, o que será dele. Mesmo que consiga, o desgaste pode tira-lo do páreo. Como Cassol está sem candidato no PP, restaram PMDB, de Confúcio, e o PT do Padre Ton para a peleia. Por medo, o cacique mor do PMDB, Senador Valdir Raupp tenta, a toda força, segurar o PT em Brasília, oferecendo a vaga de vice do PMDB. O PT rejeita veemente a proposta. É esperar pra ver. Pra começo de papo, tá bom. Vou ficar daqui, só observando. Qualquer sugestão de abordagem mande no dejanir@revistaenquete.com.br.
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