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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Os cinco maiores erros cometidos por políticos



No ano que vem tem eleições. Pensando nisso o IHPEC - Instituto Haverroth de Politica, Estatística e Comunicação, realizou um levantamento dos maiores erros cometidos por políticos, do ponto de vista do marketing. O intuito é contribuir com nossos leitores, a maioria envolvida no meio político de Rondônia. 


Erros:
1-      EGO – Erro é esquecer que a política deve ser “a missão”, e não a “identidade” do político.
É quando o poder “sobe pra cabeça” e o político (ou pretenso político) coloca o “eu” acima do “nós”. Alguns mudam o status do olhar, as roupas e o carro. Outros passam a fazer discursos acalorados e cheios de “eu”, criticam adversários e, por fim, se afastam de seus eleitores. O ego tem muitos vícios: a arrogância, a prepotência, o orgulho, a inveja, o ódio, etc.
2-      EQUIPE – Erro é escolher equipe de assessores sem a competência necessária e não capacita-los.
Não precisa escolher uma equipe de assessores competentes. Esse profissional, quando existe, geralmente já está bem empregado. Mas é preciso conhecer o perfil da pessoa que vai assessora-lo. Cada perfil tem uma utilidade dentro de uma estrutura. Ao escolher a pessoas com perfil certo para a função, o político deve treina-lo. Pagar curso de capacitação e investir. Até Jesus, quando escolheu os seus discípulos, não buscou os capacitados, mas os capacitou é um bom exemplo!
3-      RELACIONAMENTO COM O ELEITOR – Erro é achar que o eleitor tem que ouvi-lo e aceitar seus argumentos.
Em uma configuração onde exige relacionamento de primeiro nível, como é o caso da maioria dos cargos locais, especialmente prefeitos e vereadores, o político precisa visitar as bases e ouvir as pessoas. Além de ouvir, precisa demonstrar que está ouvindo e dando a devida importância. Demonstre interesse pelos seus leitores. Olhe nos olhos.   
4-      COMPORTAMENTO – Erro é não ter postura de homem púbico, de acordo com os valores de seus eleitores.
Portar-se com o mínimo de decência que exige o eleitor, em seu mapa de valores morais ou sociais. Defender ou criticar uma instituição religiosa, por exemplo, é um erro apontado pelos eleitores. O político deve respeitar todas as religiões, porque o estado laico, e cada uma tem sua importância no contexto. Deve respeitar os direitos das diversidades e, caso ele não concorde, use a sua tribuna, ou mandato, para contrapor. Mas, nunca use críticas pessoais. Defenda ideias e respeite quem discorda de você.  

5-      COMPETÊNCIA ESTRATÉGICA – Erro é achar que só a popularidade basta.
O relacionamento estratégico dentro do partido e com outras lideranças de apoio é fundamental para o sucesso. É um dos três pilares mais importantes na política. São raros os casos em que a popularidade, sozinha, conseguiu eleger um político. Mesmo assim, depois de eleito, é a competência estratégica que garante o seu sucesso.

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