Configuração para 2018 – as eleições municipais sempre foram um
trampolim para as eleições gerais. Todas as articulações dos partidos e dos caciques
políticos iniciadas há um ano, visam as eleições de 2018. Quem se saiu melhor
em Rondônia nessas eleições e poderá se dar bem em 2018?
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O PMDB é sem dúvida o partido mais forte do Estado. Porém, seu
desempenho deste ano nas urnas não foi muito bom, e é apenas o começo. A
previsão para 2018 não é das melhores. O “desastre enunciado”, chamado Michel
Temer, poderá melar os planos dos PMDBistas em Rondônia.
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O PSDB foi o partido que mais cresceu nesta eleição e já pode sonhar em disputar o Governo ou o Senado, com chances de sucesso. Mas em Rondônia o discurso do partido não deverá ter como base o tripúdio sobre o PT. Será um desgaste desnecessário e desperdício de munição. No seu tabuleiro deverá configurar o PMDB, o PDT, o PSB e o PP.
O PSDB foi o partido que mais cresceu nesta eleição e já pode sonhar em disputar o Governo ou o Senado, com chances de sucesso. Mas em Rondônia o discurso do partido não deverá ter como base o tripúdio sobre o PT. Será um desgaste desnecessário e desperdício de munição. No seu tabuleiro deverá configurar o PMDB, o PDT, o PSB e o PP.
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Quanto ao PT, adversário nacional do PSDB, aqui em Rondônia já chegou
no fundo do poço, por isso a tendência é “não piorar”. Na próxima eleição o PT
deve recuperar parte de sua força. Qualquer discurso anti-PT em Rondônia em
2018 servirá de combustível para sua revitalização.
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O PDT segue navegando em águas tranqüilas. Elegeu alguns prefeitos em
municípios pequenos, mas teve um crescimento. O Senador Acir Gurgacz goza de um
bom prestigio junto aos eleitores e deve ser um forte candidato ao governo em
2018.
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O PP e o Senador Ivo Cassol não estão mortos. Se Ivo Cassol conseguir
se livrar dos enlaces jurídicos e vier a se candidatar ao governo, ou ao
senado, será um dos mais fortes candidatos.
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Apesar de perder a prefeitura da capital, o PSB continua forte. Além do
vice-governo, conta com duas prefeituras importantes – Ji-Paraná e Pimenta
Bueno.
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O DEM, que estava praticamente morto no Estado, poderá ajudar a dar as
cartas nas próximas eleições, já que conta com um deputado de grande prestígio
na mídia nacional - Marcos Rogério.
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Porto Velho – a eleição na capital foi a maior surpresa deste ano em
RO. Nem as pesquisas conseguiram prever o resultado do primeiro turno. Era dado
como certo Léo Moraes e Mauro Nazif no segundo turno. Todos os institutos
erraram. Hildon Chaves surpreendeu e chegou em primeiro lugar. Depois disso, o
segundo turno foi fácil.
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Jaru – Foi fácil prever a vitória de João Junior, em Jaru. Há um ano
ele já configurava nas pesquisas como o favorito. Com a vitória de João, está
decretado o fim do império dos Muletas na região.
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Colorado do Oeste – A candidatura, e vitória, do Professor Ribamar em
Colorado modifica a configuração do poder naquele município. Com ele, um novo
momento de significância ideológica começa a surgir.
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Cerejeiras – Embora seja um município pequeno, com cerca de 10 mil
eleitores, Cerejeiras representou a maior derrota do PMDB em Rondônia. O
vencedor, Airton Gomes (PP), sofreu uma dura oposição nos últimos quatro anos,
além da dificuldade natural de se conduzir um município pequeno em tempos de vacas
magras. Seu adversário, Kleber Calisto (PMDB), era tido como o maior líder
político daquele município. Airton venceu com 64% dos votos.
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Laerte Gomes – dentre os deputados estaduais, quem melhor se saiu nessa
eleição nem sequer concorreu. Laerte Gomes se mostrou um exímio articulador.
Conseguiu estender seus tentáculos para oito municípios, dentre eles,
Ji-Paraná, o segundo maior do Estado.
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Rolim de Moura – Quem imaginava que Luizão conseguiria se reeleger?
Apenas quem acompanhou de perto o desenrolar da campanha conseguiu prever isso.
O favorito era o Zé da Jordan (PSL), mas ele tropeçou na sua própria
prepotência.
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Costa Marques – Quase imprevisível também foi a eleição de Mirandão, em Costa Marques. O IRPE também previu com antecedência, mas a assessoria de Jacqueline não acreditava.
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Costa Marques – Quase imprevisível também foi a eleição de Mirandão, em Costa Marques. O IRPE também previu com antecedência, mas a assessoria de Jacqueline não acreditava.
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Ariquemes – A eleição em Ariquemes foi pauleira! Thiago Flores “entrou
de cara”, mas não ganhou só com a beleza. Também tinha discurso e muito apoio.
Só não tinha dinheiro, ao contrario de seu adversário, que gastou muito.
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Alto Alegre – a participação de Ton Holanda (PT) nas eleições de Alto
Alegre foi fundamental para eleger o candidato Marcão (PMDB). Padre Ton, como é
conhecido, concorreu como vice na chapa, apesar de ser apontado como favorito
numa disputa como cabeça. A estratégia é ficar livre para desenvolver um
trabalho estadual junto ao Partido dos Trabalhadores (PT) com vistas às
eleições de 2018.
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Vilhena – Uma coisa rara de se ver na política aconteceu em Vilhena. O
produtor de ovos Eduardo Japonês era conhecido por apenas 1,5% da população de
Vilhena há menos de meses da eleição. Nesse período conseguiu 42,5% dos votos e
quase vence a candidata do clã Donadon. Com essa feita, Eduardo se tornou uma
das maiores lideranças políticas do município.
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